Apesar do significativo aumento na oferta de vagas dos próximos concursos para a Secretaria de Defesa Social de Alagoas (SDS-AL) - o número subiu de 475 para 1.530 -, o anúncio foi alvo de críticas por parte das associações de classe da Polícia Militar (PM-AL) e Polícia Civil (PC-AL).
O presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sindpol), Josimar Melo, foi taxativo: “Nossa reivindicação é que seja feito concurso com o número de vagas que a direção geral da polícia considera necessário, que é de, pelo menos, 1.200 policiais.” O quantitativo pedido pelo líder sindical é três vezes maior do que o que foi destinado à corporação (400 vagas).
De acordo com Josimar Melo, os altos índices de violência em Alagoas são reflexo da defasagem do quadro funcional. “A falta de pessoal faz com que vários inquéritos fiquem parados na delegacia”, conta. E quando os inquéritos não são investigados, o criminoso fica impune. “A impunidade incentiva o aumento da violência. A falta de efetivos gera isso”, avalia.
Otimista, porém crítico, o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, José Soares Cordeiro, diz que as 1.040 vagas seriam suficientes desde que a secretaria adotasse uma política de concursos periódicos. “Se todos os anos houvesse o ingresso de 1.040 servidores, a carência seria eliminada.”
José Soares defende que o estado de Alagoas precisa de 16 mil soldados para que a corporação funcione devidamente. Atualmente, o número de efetivos no órgão é de 9 mil, entre oficiais e soldados.
“Com essa oferta, se a distribuição for feita corretamente entre os municípios, haverá uma melhora de 20% no policiamento. Mas se os concursos forem oferecidos em períodos de tempo muito longos, novas carências irão surgir e o problema irá continuar”, ressalta.
Concursos - Além das polícias Civil e Militar, o concurso destinará 90 vagas à Perícia Oficial de Alagoas (Poal). De acordo com o secretário de Defesa Social, Dário César, o edital será publicado até março. A expectativa, segundo ele, é de que as provas sejam realizadas, no máximo, até junho.
Para a Poal, a oferta será dividida da seguinte forma: 15 vagas para auxiliar de necropsia (nível médio; R$1.320); cinco para papiloscopista, dez para odontolegista, 20 para médico legista e 40 para perito criminal (superior). Os salários dos graduados ainda não foi informado.
Entre as vagas para a PM, 40 serão para preenchimento do cargo de oficial e mil para o de soldado. Para concorrer a ambas as funções os candidatos deverão ter ensino médio. Além disso, precisarão ter no máximo 30 anos e altura mínima de 1,60 para mulheres e 1,65 para homens. Os vencimentos para essas categorias serão de R$964,62 durante o curso de formação e R$1.715 após a conclusão dele.
Já para a Polícia Civil, o concurso contemplará a três cargos: agente de polícia, que concentra 240 vagas; escrivão, que soma 120 oportunidades; e delegado (40). Para os dois primeiros, é admitido curso superior em qualquer área. Já para delegado é necessário ser graduado em Direito.
Os agentes auxiliam o delegado nos processos. Ficará a cargo deles cumprir mandados de busca, intimações, prisão, entre outros. Os que ocuparem a função de escrivão ficarão responsáveis por exercer a parte cartorária da delegacia, que consiste em ouvir testemunhas e confeccionar Boletins de Ocorrência, entre outras atribuições. Para ambas as carreiras, os vencimentos são de R$1.818,09.
A função de delegado proporciona rendimentos de R$7.799,25. São deveres dessa função coordenar as investigações e delegar funções aos demais. Os servidores deverão cumprir carga de trabalho de 40 horas semanais.
O presidente do Sindicato da Polícia Civil (Sindpol), Josimar Melo, foi taxativo: “Nossa reivindicação é que seja feito concurso com o número de vagas que a direção geral da polícia considera necessário, que é de, pelo menos, 1.200 policiais.” O quantitativo pedido pelo líder sindical é três vezes maior do que o que foi destinado à corporação (400 vagas).
De acordo com Josimar Melo, os altos índices de violência em Alagoas são reflexo da defasagem do quadro funcional. “A falta de pessoal faz com que vários inquéritos fiquem parados na delegacia”, conta. E quando os inquéritos não são investigados, o criminoso fica impune. “A impunidade incentiva o aumento da violência. A falta de efetivos gera isso”, avalia.
Otimista, porém crítico, o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, José Soares Cordeiro, diz que as 1.040 vagas seriam suficientes desde que a secretaria adotasse uma política de concursos periódicos. “Se todos os anos houvesse o ingresso de 1.040 servidores, a carência seria eliminada.”
José Soares defende que o estado de Alagoas precisa de 16 mil soldados para que a corporação funcione devidamente. Atualmente, o número de efetivos no órgão é de 9 mil, entre oficiais e soldados.
“Com essa oferta, se a distribuição for feita corretamente entre os municípios, haverá uma melhora de 20% no policiamento. Mas se os concursos forem oferecidos em períodos de tempo muito longos, novas carências irão surgir e o problema irá continuar”, ressalta.
Concursos - Além das polícias Civil e Militar, o concurso destinará 90 vagas à Perícia Oficial de Alagoas (Poal). De acordo com o secretário de Defesa Social, Dário César, o edital será publicado até março. A expectativa, segundo ele, é de que as provas sejam realizadas, no máximo, até junho.
Para a Poal, a oferta será dividida da seguinte forma: 15 vagas para auxiliar de necropsia (nível médio; R$1.320); cinco para papiloscopista, dez para odontolegista, 20 para médico legista e 40 para perito criminal (superior). Os salários dos graduados ainda não foi informado.
Entre as vagas para a PM, 40 serão para preenchimento do cargo de oficial e mil para o de soldado. Para concorrer a ambas as funções os candidatos deverão ter ensino médio. Além disso, precisarão ter no máximo 30 anos e altura mínima de 1,60 para mulheres e 1,65 para homens. Os vencimentos para essas categorias serão de R$964,62 durante o curso de formação e R$1.715 após a conclusão dele.
Já para a Polícia Civil, o concurso contemplará a três cargos: agente de polícia, que concentra 240 vagas; escrivão, que soma 120 oportunidades; e delegado (40). Para os dois primeiros, é admitido curso superior em qualquer área. Já para delegado é necessário ser graduado em Direito.
Os agentes auxiliam o delegado nos processos. Ficará a cargo deles cumprir mandados de busca, intimações, prisão, entre outros. Os que ocuparem a função de escrivão ficarão responsáveis por exercer a parte cartorária da delegacia, que consiste em ouvir testemunhas e confeccionar Boletins de Ocorrência, entre outras atribuições. Para ambas as carreiras, os vencimentos são de R$1.818,09.
A função de delegado proporciona rendimentos de R$7.799,25. São deveres dessa função coordenar as investigações e delegar funções aos demais. Os servidores deverão cumprir carga de trabalho de 40 horas semanais.
Bombeiros de Alagoas também querem concurso
Outra associação que se pronunciou em relação ao concurso para a área de Segurança foi a Associação dos Bombeiros Militares de Alagoas (ABMAL). A categoria divulgou nota oficial reivindicando realização de concurso para a corporação, manifestando indignação por não ter sido contemplada.
Segundo a nota, existem hoje na corporação 1.326 efetivos, enquanto que o número necessário, de acordo com a Lei Estadual nº 6.228/01, seria de 2.823 bombeiros. O quantitativo, segundo a mesma lei, deveria ter sido preenchido até 2003.
Em resposta, a Assessoria de Comunicação da SDS-AL declarou que foi dada prioridade às Polícias Militar, Civil e Perícia Oficial porque a a intenção imediata é reduzir o número de homicídios em Alagoas, já que o estado foi classificado como o mais violento do país. De acordo com a Ascom, já existe um planejamento para que seja feito, futuramente, concursos para o Corpo de Bombeiros e Detran.
Outra associação que se pronunciou em relação ao concurso para a área de Segurança foi a Associação dos Bombeiros Militares de Alagoas (ABMAL). A categoria divulgou nota oficial reivindicando realização de concurso para a corporação, manifestando indignação por não ter sido contemplada.
Segundo a nota, existem hoje na corporação 1.326 efetivos, enquanto que o número necessário, de acordo com a Lei Estadual nº 6.228/01, seria de 2.823 bombeiros. O quantitativo, segundo a mesma lei, deveria ter sido preenchido até 2003.
Em resposta, a Assessoria de Comunicação da SDS-AL declarou que foi dada prioridade às Polícias Militar, Civil e Perícia Oficial porque a a intenção imediata é reduzir o número de homicídios em Alagoas, já que o estado foi classificado como o mais violento do país. De acordo com a Ascom, já existe um planejamento para que seja feito, futuramente, concursos para o Corpo de Bombeiros e Detran.
Fonte: Folha Dirigida
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